Acredito
em um estágio curricular efetivado na condução de buscas, curiosidades e
significados que podemos estabelecer no "chão da escola". Pois as
relações que estabelecemos com os sujeitos não seu neutras e nos possibilita
aprendermos a pensar a partir de apoios teóricos essenciais para nossa formação
acadêmica. Como afirma Freire (1992, p. 116) “não se faz pesquisa, não
se faz docência como não se faz extensão como se fossem práticas neutras”. O
que tornar-se a prática pedagógica significativa são justamente as reflexões
críticas que realizamos em diversas situações educacionais, nos nossos sucessos
e insucessos na própria sala de aula.
Para
quem não possuem ainda experiência na docência, o momento do estágio é
essencial para conhecermos práticas diferenciadas e planejamentos oportunos
para o nosso desenvolvimento. A troca de experiências e o reconhecimento do
outro no processo formativo é de fundamental importância para desmitificarmos
muitos dos nossos preconceitos e barreiras que trazemos na nossa caminhada de aprendizes.
Afinal, a própria universidade é constituída por vários “muros” que em muitas vezes
distancia as suas contribuições (saberes) da nossa Educação Básica. Vamos
romper os muros? Essa tentativa pode ser uma estratégia inicial para conciliarmos
a teoria e a prática de forma dialógica.
Fabrícia Peixoto.
Fabrícia Peixoto.
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