...

"Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer..." Paulo Freire

3 de ago. de 2011

Pedagogia!

Concepção de tempo!

Não pense no tempo como uma trajetória somente de horas, mas nos detalhes dos segundos...isso pode refletir uma ação minha.

Fabrícia Peixoto.



"CIRCUITO ATELIER - E NOSSAS TRAJETÓRIAS?"

ARROYO, Miguel G. Circuito Atelier – E nossas trajetórias? In__: Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. p. 169 – 184.
Fabrícia Peixoto
Bolsista do PIBID – Pedagogia - JQ

Em Imagens Quebradas, de Miguel G. Arroyo, em seu décimo capítulo do livro, Circuito Atelier – E nossas trajetórias?, o autor nos possibilita fazer uma comparação do Circuito Atelier, título de uma coleção idealizada da Companhia de Arte de Belo Horizonte, que revela o processo pedagógico dos artistas, em uma dimensão da elaboração de sua arte para um trabalho mais coletivo e mesmo aberto, com uma transformação radical da suas produções, sendo ressaltada e identificada com os desmembramentos da nossa atuação docente, em novas direções. Em que a sala de aula é um circuito de formação de sujeitos, e o desafio passa a ser dinâmica para lidar com os discentes, tratando-se de um público novo, passando ser este o seu desafio e a sua preocupação. Sendo a função dos mestres, enfrentarem o momento atual, que é retratado por caminhos múltiplos, com experiências diversificadas em contextos sociais peculiares, em que a ação passa exigir a coletividade, para atender o interesse em comum, que é a preocupação com as crianças, os adolescentes, e a própria juventude ameaçada, pelos seus direitos negados. Nessa nova etapa, torna-se mais difícil e complexo a preparação de novas estratégias e mesmo metodologias para atender o novo aluno, pois este passa a ser a conseqüência da própria atuação docente. Na elaboração de novas propostas deve haver uma reflexão acerca do ensino, das próprias condições trabalho e diretrizes que envolve o papel do educador, e o mais importante é a concretude do fazer docente, sendo uma luta constante, com várias descobertas, a própria formação de um novo perfil de educador, questionada em sua nova prática. Como sugestão de novas estratégias, para esse novo perfil no processo educativo, a qualificação docente é uma boa iniciativa para atender as demandas dos discentes, em seus diversos saberes e conhecimentos tão descentralizados. O processo educativo deve enxergar o trabalho docente, como trabalho humano, sendo primordial para que as práticas se alterem, fazendo parte de um círculo, em quem os alunos são alterados e os professores são reconstruídos nas novas trajetórias e em novas experiências, em que a teoria e prática docente fazem parte de um processo contínuo e inovador, com questões coletivas e interrelacionadas, em palco de manifestações artísticas para atender o novo “modernismo’ educacional.

Boa leitura!